As baterias de grafeno, apontadas há anos como o futuro da eletrônica, estão finalmente saindo dos laboratórios. Fabricantes asiáticas começaram a produzir os primeiros lotes comerciais dessa tecnologia, que promete carregar em minutos, durar mais e gerar menos calor.
O grafeno — material feito de uma única camada de átomos de carbono — é 200 vezes mais resistente que o aço e excelente condutor de energia. Essas características permitem que a carga elétrica flua mais rapidamente e com menos perda.
Segundo o portal TechRadar, empresas como Samsung SDI, Xiaomi e Realme já estão testando o uso de baterias híbridas de íon-grafeno em celulares premium. Os resultados são impressionantes: carregamento completo em menos de 10 minutos e vida útil até 5 vezes maior que as baterias de lítio tradicionais.
O avanço abre portas também para carros elétricos, notebooks e dispositivos vestíveis (wearables). A expectativa é que os primeiros smartphones com bateria 100 % grafeno cheguem ao mercado global até 2026, com lançamento no Brasil previsto para o segundo semestre.
Além de desempenho, há impacto ambiental positivo: o grafeno é reciclável, usa menos metais pesados e reduz o risco de superaquecimento.
Para os consumidores, a promessa é clara — adeus à ansiedade de bateria fraca.
